Olá.
Bem vindo ao projeto Matheus Day-by-Day. Aqui eu pretendo registrar um pouco da
alegria diária que envolve essa fantástica experiência que é a paternidade.
A intenção é manter uma atualização bastante frequente. Espero que consiga.
Esta não e só uma maneira de trazer ao contato dos parentes e amigos que nem sempre
estão por perto o crescimento do meu filhote, mas também é uma homenagem minha a ele
- uma espécie de diário moderno - onde estou, espero, investindo num futuro onde nós dois
nos sentaremos juntos, daqui a 10 anos, e relembraremos estes bons momentos de nossas vidas.
Espero que curtam este pedacinho do nosso dia a dia do mesmo jeito que eu curto em
dividí-los com vocês.
Um abraço,
papai Gustavo.
Ah, não deixe de conferir as postagens anteriores aqui!
Explicando o post abaixo Pois é, vim parar em Seattle - a capital da chuva e frio dos EUA. Hoje começa uma conferência de blogs, comunidades e conteúdo colaborativo, que é importante para o meu trabalho que eu acompanhe. Vamos ver como vai ser.
Até agora as primeiras impressões da cidade não foram das melhores, não. Ok, já sabia que chovia o tempo todo aqui, e que, pela proximidade com o Canadá, o frio também seria algo a se esperar. Ontem mesmo a chuva chegou a virar neve. Mas depois voltou a ser essa chuva chata e quase constante de novo. Eu estou no centro mesmo, no meio de prédios bem bonitos e lojas bem legais. Quando dá eu fotografo alguma coisa, em breve vou colocar aqui.
O próximo post vou falar sobre a vinda pra cá, talvez a pior viagem de avião da minha vida. :P
Fiquem de olho na aba de fotos do Flickr aí embaixo, pretendo colocar o que for legal lá também.
Mistério revelado Finalmente matei uma das minhas dúvidas mais angustiantes, que me incomodava desde quando era moleque. Eu via minha avó usando sua máquina de costura, olhava perto e ficava imaginando como diabos aquela máquina funcionava. Afinal, o que eu via era apenas uma agulha empurrando a linha pra cima e pra baixo! Como podia aquele movimento mecânico faz-desfaz unir os tecidos daquele jeito?
Pois enfim a resposta! Confira nesta imagem e descubra você também! Ufa, que alívio! Quem precisa de Mr. M, afinal? :)
Menos um ítem na minha lista de coisas a saber antes de morrer.
VivaCamila Um recado de um amigo que começou como virtual através deste blog há anos, e hoje é um amigo do mundo real: Sua sobrinha Camila, de 5 aninhos, portadora de mielomeningocele, e dona de uma alegria e carisma invejáveis para qualquer pessoa, tem um belo blog onde são compartilhados esses momentos de força, dedicação, e principalmente amor. Façam uma visita, e cliquem em algum anúncio por lá, porque estes centavos ajudam os caros e extensos tratamentos que ela precisa ser submetida. O endereço é: www.vivacamila.com.br.
Pouco esforço, muito retorno Este evento de ontem me fez perceber o quanto é importante pro Matheus ver os pais juntos. Ele sabe que a gente não vai mais voltar a ser um casal, mas fica tão feliz quando estamos num mesmo evento, que me fez pensar. É tão simples resolver isso, não? Nós adultos que complicamos a coisa toda.
Daqui pra frente vou chamar a mamãe dele e o namorado dela pra Itaipava sempre que quiserem. Fico contente de sermos uma família feliz, onde todos se gostam e se entendem muito bem. Devíamos aproveitar mais isso.
Páscoa com cama elástica Se a casa de Itaipava já parecia um parquinho, a páscoa deste ano teve uma surpresa que consolidou de vez esse título à casa da vovó e do vovô: uma cama elástica tamanho família, para todo mundo se divertir.
Além da brincadeira clássica de caça aos ovos, essa cama elástica foi a sensação do dia de hoje. Todo mundo resolveu experimentar! Vejam na seção de fotos (que eu já não atualizava há algum tempo) alguns dos melhores momentos do dia. Destaque para a presença da mamãe Camille, que não ia pra Itaipava há anos.
Trabalho de escola Ok, momento coruja inevitável. Veja aqui e aqui o trabalhinho da escola que o Matheus fez e trouxe pra casa! Não é o máximo? E pensar que até ontem ele ainda trazia desenhos abstratos irreconhecíveis da creche...
Se me lembro bem, acho que a próxima fase são os cinzeiros de argila... :)
Sempre tem um Quando eu buscava o Matheus na creche, e fazia a maior algazarra com os amiguinhos do Matheus (que por sua vez adorava quando eu interagia com os amigos dele), sempre tinha um que perdia a linha. Na brincadeira de fazer cara de monstro, e todos os amigos fingirem medo e fugirem de mim, havia um garoto que vinha por trás e me dava um chute. É o mesmo perfil de garoto que, num teatrinho de fantoche, tenta puxar o boneco de pano da mão do ator; ou naqueles brinquedos enormes de casa de festas, ele cisma de entrar no escorrega pelo lado errado, tentando provar que dá pra subir por lá, quando o certo é descer.
Outro dia eu vi uma foto que registra exatamente essa personalidade latente, do típico protagonista das piadas de escola, onde nelas quase sempre se chama Joãozinho. :) A professora vai tirar uma foto da turma, e depois da foto séria pede pra todo mundo fazer uma cara feia qualquer pra ficar engraçado.
Bom, clique aqui para ver a idéia de coisa feia deste "Joãozinho". :P Agora sempre que eu for ouvir uma piada vou lembrar da cara desse moleque. :)
Maracanã para crianças Reencontrei nesse fim de semana meu antigo amigo Marcelo, cujo filho tem quase a idade do Matheus. Ele comentou comigo que o Maracanã está com uma estrutura bem interessante para crianças, e que conta até com animadores infantis, aonde era a geral. Ficamos então de irmos todos juntos numa próxima oportunidade, acho que o Matheus iria gostar. Nunca o levei com medo de confusão, mas num jogo do Flamengo com um time pequeno, e com a estrutura que ele comentou, não devemos ter problemas.
Mas o mais legal foi quando eu perguntei ao pequeno Lucas o que ele mais tinha gostado no Maracanã:
Isso não se faz Tem gente que não entende absolutamente nada de criança. O que não seria nada demais se uma parte assustadoramente alta desse montante já não fossem pais.
Vejam só esse video aqui. Em uma família americana de classe baixa, os pais de um menino conseguiram para o natal uma caixa vazia de XBox, e colocaram lá as roupas que iriam presenteá-lo. A expressão de decepção dele quando se dá conta de que o presente que nem esperava ganhar não é o que ele imagina, só não é de chorar, porque a essa hora no video você fica furioso com os pais, que estão rindo sem parar.
O vídeo gerou tanta revolta na internet, que alguém acabou alterando a descrição dizendo que o moleque ganhou, dias depois, o XBox. O que pra mim não minimiza em nada a piada cruel, mesmo que isso seja verdade.
Como um amigo meu disse, depois os americanos não entendem como é que volta e meia aparece um desses garotos com metralhadoras nas escolas...
Na trave!!! Inacreditável! Sabe aquele tipo de coisa que quando te contam você não acredita? (É, isso acontece com frequencia comigo) Pois hoje eu presenciei outra dessas.
Um amigo do trabalho estava meio cabisbaixo na hora do almoço, até que explicou pra gente o motivo. Explicou não, mostrou! Enquanto você confere clicando na imagem ao lado, que eu fiz questão de fotografar com o celular, eu adianto:
Ele acertou TODOS os jogos da loteria esportiva, menos um: o último!!! Parece piada, né? Mas é pura verdade! Confira aqui no site da Caixa o resultado oficial (se já tiver mudado, procure o Concurso n. 302, que foi o de ontem). Acompanhe na imagem que ele foi marcando, um por um, os resultados certos. Até descobrir, no último, que não tinha ganho uma bolada...
É mole? - Vamos embora, carinha! Chega de enrolar!
(solenemente ignorado)
- Ok, Matheus, chega. Eu estou indo. Você vai ficar, então. - Vai com Deus.
>:( Aí que eu não podia mais ceder, né? Tive que ir até o fim senão perdia a moral:
- Toma, pega. - Pra que esse dinheiro, pai? - Repete comigo: 174. - Pra que? - 174, fala. - 174. - Guardou bem? - 174. - Isso. Esse é o ônibus pra voltar pra casa. Se você já é homenzinho pra ficar sozinho, você não vai ter dificuldade pra voltar sozinho também. Toma cuidado, viu?
Dei um beijo nele, um abraço, e saí. Ele nunca tinha visto uma reação dessas. Eu não caí na dele nem fiquei bravo. E enquanto eu me afastava, vi pela visão periférica que ele ficou um pouco parado depois veio correndo pra mim:
- Nah... vou aproveitar a carona.
:)
E depois, dentro do carro, estendi a mão pra ele: - Filho? - Que? - O dinheiro.
Ainda tem muito mais aqui.
Finalmente matei uma das minhas dúvidas mais angustiantes, que me incomodava desde quando era moleque. Eu via minha avó usando sua máquina de costura, olhava perto e ficava imaginando como diabos aquela máquina funcionava. Afinal, o que eu via era apenas uma agulha empurrando a linha pra cima e pra baixo! Como podia aquele movimento mecânico faz-desfaz unir os tecidos daquele jeito?
