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30.11.05
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11:49
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Árvore da Lagoa
No post anterior, atrás da foto dos meus pais, nota-se uma parte da foto da inauguração da árvore de natal da Lagoa. Este já é considerado o terceiro evento mais popular do Rio de Janeiro, perdendo apenas para o carnaval e o Reveillón. A cada ano ele fica mais incrementado. Este teve até um "balé" de águas com os chafarizes no pé da árvore, sincronizados com o coral que cantava para a multidão. Muito legal.
Tirei umas fotos BEM legais do espetáculo, em companhia da fiel escudeira Samantha. :)
Quem quiser conferir, dá uma olhada aqui:
http://www.flickr.com/photos/gusguimaraes
(todas elas podem ser vistas em tamanhos ainda maiores, clicando em ALL SIZES quando a foto selecionada aparecer)
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28.11.05
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03:12
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Vovô e vovó no jornal
 Você ainda tem o Jornal do Brasil de ontem (domingo) por aí? Na parte de imóveis, ocupando meia página, aparecem o vovô Naldo e a vovó Lena. Meu pai está com desinibição natural que lhe é peculiar quando vê uma câmera, por isso essa cara de quem viu um fantasma. :)
A propósito, hoje o telefone tocou mais do que dia de aniversário, por causa da matéria. :)
Titia Pri, a versão em alta que eu prometi está aqui, dá até pra ler o artigo.
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26.11.05
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14:32
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O sonho
 - O que você sonhou hoje, filho?
- Sonhei com os robôs malvados, pai. Foi um sonho ruim.
- É mesmo, carinha? Como foi esse sonho?
- Ah, foi uma história muito grande. Mas eu conto um pedacinho: o Maurício lá da escola construiu um monte de robôs malvados, e eles ficaram malucos e começaram a correr atrás da gente!! Ainda bem que o Leitão colocou o pé na frente deles e eles tropeçaram todos!
- Leitão? Do Puff? Ele tava no sonho também?
- O Puff não, só o Leitão. Eles não estão sempre juntos, pai.
- Heh, tá certo. E aí, o que aconteceu?
- Aí a gente fugiu pra montanha da floresta, e quando os robôs tavam pertinho, o Maurício fez um desejo pra eles sumirem, mas quem sumiu foi o Leitão! Então eu chorei.
- Poxa, mas...
- Calma que eu não terminei. Aí o Maurício fez outro desejo, e todos os robôs sumiram. Aí a gente ficou salvo.
- Mas por que o Maurício podia fazer esses desejos todos?
- Ah, por causa da chave mágica, mas eu não quero falar dessa parte não...
:)
Com sonhos assim, quem precisa de Harry Potter?
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Putz, o post anterior bateu todos os recordes de e-mail deste blog. :)
Mas e agora? O campeonato acaba semana que vem. Vai ser uma pena ver o passatempo preferido dele ser interrompido tão bruscamente. Mas daqui a pouco ele arruma outra coisa. E ano que vem tem copa do mundo, ele vai ver o que é TODO MUNDO curtindo futebol de um jeito que ele nunca imaginou.
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23.11.05
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12:10
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Louco por futebol
 Vamos relembrar uma coisa importante do último post: o Matheus está no Jardim de Infância, que vem antes do CA, período que a criança aprende a ler, e depois escrever. Isto posto, vocês vão entender melhor porque estamos impressionados com a nova mania do Matheus:
DECORAR TODOS OS JOGOS DE FUTEBOL DO CAMPEONATO BRASILEIRO!!!
Sim, ele sabe todos os jogos da rodada passada e quais serão os próximos. Ele sabe de cor que posição está cada time, quantos pontos têm, qual o placar do ultimo jogo, e em que estádio o jogo foi. De TODOS os times, não só os cariocas. E o principal: é ELE quem procura as informações!
Ele acompanha os jogos com a tabela na mão. Quando eles acabam, ele anota na tabela os resultados, e faz as contas para saber quem subiu de posição e quem desceu. No dia seguinte ele acorda cedo, abre o jornal, acha a página de esportes, e compara com a previsão que fez. Eu já mencionei que ele ainda está no jardim? Ah, tá, só pra conferir. :)
Isso já vem acontecendo há um mês, mais ou menos. Eu estava esperando uma oportunidade para filmá-lo fazendo isso pra fazer o post, já que só a coisa escrita fica parecendo exagero. Mas não é, acredite.
Outro dia o vovô Naldo estava no táxi com o Matheus, e o taxista começou a falar de futebol. O Matheus não entrou na discussão com ele? :D
Bom, confira aqui o video 1, com ele me contando sobre o campeonato, e o video 2, quando ele me cobra a mesma performance e ainda me zoa. :)
Atenção: é necessário o Windows Media Player 10 pra ver o video. Não sei porque, mas em outro player, aqui no meu micro, não ficou bom não.
(ps: para salvar os videos no seu computador, clique com o botão direito do mouse e escolha "salvar destino como")
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22.11.05
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03:49
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Falando sério
Esse é um dos posts mais impressionantes sobre o Matheus dos ultimos tempos.
Eu costumo citar coisas novas sobre ele apenas quando estão envolvidas em algum contexto divertido. Afinal, até mesmo a minha família encheria o saco de ficar lendo, todo dia, algo como "hoje o Matheus fez isso, aprendeu isso, já sabe fazer isso". No entanto, essa regra de sobrevivência do blog acaba deixando passar, eventualmente, coisas consideradas importantes quando vemos o DbD como uma espécie de MEU "livro do bebê" (Ei, é possível que a idéia do projeto tenha surgido aí, quando a mamãe ficou com o livro tradicional só pra ela atualizar. :), ou seja, um registro sobre o desenvolvimento dele.
Então este post vai ser babão mesmo, impulsionado por algo realmente inacreditável que ele vem fazendo ultimamente, e que por si só já entraria no blog, mas vou aproveitar a ocasião pra contar um pouco mais.
Quando a mamãe e eu nos casamos, nos mudamos lááááá pro final da Barra (quase na divisa com o Recreio). E eu levava muito tempo do Centro até em casa, buscando o Matheus na creche em Botafogo. Eram 3 horas por dia no carro, pouco mais de uma hora de ida e quase duas de volta. O que fazer com uma criança hiperativa num lugar limitado como o interior de um automóvel?
"Ensinar" foi a resposta. Comecei a ensinar coisas pra ele. Comecei com o mais fácil e óbvio: carros, afinal estávamos cercados deles. Comecei pelo Fusca, Uno, e Kombi - carros bem diferentes dos outros. Ele decorou logo de cara. Depois passei pro Palio, FordKa, Gol, e Peugeot 206. E por aí foi embora. Com 3 anos ele já sabia mais nomes de carros que a mamãe e a vovó juntas. E aí inclui-se Audi, Honda, Toyota, Citroën, etc. Só não sabia diferenciar os utilitários.
 Então passei a ensinar os números. Na escolinha só tinham ensinado até 10. Eu mostrei a ele a lógica da sequência, e a partir daí foi fácil quebrar a barreira dos 100. Detalhe: a recompensa diária para os novos ensinamentos era chegar em casa e contar pra mamãe o que ele já sabia. O abraço gostoso e feliz dela o deixava todo orgulhoso. E a nós também.
O passo seguinte, aproveitando que os números estavam frescos, ele aprendeu a somar e subtrair numeros até 15 (curioso que ele teve mais facilidade com a subtração que com a adição...). Nessa época a minha avó veio me pedir pra parar de ensinar coisas pra ele, achando que a cabeça dele fosse explodir. :) Eu expliquei a ela que, o que eu não podia fazer é forçar. Enquanto ele estivesse se divertindo e pedindo mais, eu poderia encher aquela cabecinha de conhecimento o máximo possível.
Com quase um ano de antecedência da nossa viagem à Disney, começamos a ensinar palavras em inglês pra ele. Digo começamos porque essa parte foi um trabalho em conjunto: eu ensinava cores, numeros e palavras fáceis no carro, e a mamãe ensinava pequenas frases prontas, que ele teoricamente diria pro Mickey quando o encontrasse. Claro que ele ficou com vergonha na hora e não disse nada, né? :D Mas era tão engraçadinho vê-lo falando esse pouquinho de inglês, parecia até que ele sabia o idioma. Ah, e ele também contava até 99 em inglês (o 100 ele nunca conseguiu decorar) e fazia contas, também com os números em inglês!
 Mas foi com 4 anos que veio o mais incrível: ele aprendeu a ler e a escrever. No carro. Sem papel ou caneta. Sem sequer ler alguma coisa, efetivamente. Weird, isn't it? Explico:
A minha idéia era somente ensinar a dividir as sílabas foneticamente das palavras. Ele não precisava saber ler pra separar um fonema do outro. Mas ele sacou a coisa tão rápido, que eu resolvi tentar algo além.
Na escolinha as crianças já conheciam as letras. Eu comecei perguntando então pra ele:
- Filho, M e A dá o quê?
- MA. - respondeu depois de pensar um pouquinho.
- Muito bem.
- E C e A?
- CA.
Deixei passar uns 15 minutos só de sílabas, e arrisquei:
- E C, A, M, e A?
- Peraí... hummm... CA... MA. É. CA MA. CAMA!!!
Essa foi a hora que eu vi os olhos dele brilhando pelo retrovisor! Um mundo havia se aberto pra ele! Ele entendeu como a palavra era escrita! É claro que eu comecei a usar palavras engraçadas no meio, pra aumentar ainda mais a diversão, como lélé, xixi, coco, etc, que ele ria enlouquecidamente quando juntava as letras e via que era uma coisa maluca dessas. :)
Os meses se passaram, e ele, que já dominava sílabas maiores e até alguns dígrafos, começou a escrever espontaneamente. A vovó Lena fazia umas brincadeiras com frases inteiras, e ele escrevia tudo certinho.
Na escola a professora dele veio conversar comigo sobre o assunto. Ele estava no início do jardim 3, e sabia ler e escrever melhor do que a turma inicial do CA. Ficou surpresa quando eu revelei o métido non-sense que eu usei. :)
Mas porque eu contei tudo isso? Na verdade era apenas uma introdução para o próximo post, que vocês vão esperar até amanhã, e saber o que ele vem fazendo que tem nos deixado de boca aberta. E que, é claro, eu tive que filmar pra mostrar aqui.
Não, não é um suspense, é que digitalizar vídeo e editar a página correspondente dá um pouco mais de trabalho. :)
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20.11.05
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21:05
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Viciado
Matheus, que tem jogado por horas um jogo do Pooh tanto no notebook da mamãe quanto no PC do papai, mandou uma respostinha ótima pro irmão da Camille, segundo ela mesma me conta por e-mail:
Depois de ficar um tempão ao lado do Matheus vendo-o jogar, o titio Thiago, cansado, pergunta:
- Ai, Matheus, por que você não joga outro joguinho?
- Já tentei, titio, já tentei, mas foi inútil, não consegui...
:D
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18.11.05
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02:11
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Passeio com as Isabelas
 Por causa da escolinha, e por compromisso do papai, o Matheus não pôde acompanhar suas duas amiguinhas Isabela (da tia Márcia) e Isabella (da tia Sammy) no cinema pra ver o tão esperado Chicken Little. Mas rolou um diálogo na fila que não posso deixar de registrar aqui, e que eu gostaria muito de ter presenciado! :)
Enquanto estavam sentadas esperando o filme começar, o pai de um menino da escola da Isabela começa a puxar papo com elas. Mas o cara entrou numa de implicar um pouco - tipo o que eu gosto de fazer também, só que indo um pouco mais além... e é esse um pouco mais que acaba irritando as crianças. :)
Bom, segue o diálogo entre a Isabella e o sujeito:
- Então, que horas começa o filme da Branca de Neve? - começa o cara.
- Aqui não é Branca de Neve não, já falei!! - retruca a Isabella.
- É, sim. Ih, vocês compraram o ingresso pro filme errado... (ahahaha, vou fazer isso também um dia!)
- Não, não! Aqui é pro "Tchiqui Líru" !!
- Não é o Chicken Little não, é A Branca de Neve, estou dizendo... (pronto, ele podia ter terminado a brincadeira aqui, fazendo uma aposta pra ver quem ganharia. Quem perdesse ganhava um bombom ou qualquer outra guloseima que ele já tivesse comprado)
A Isabella já irritada:
- Olha aqui, a Branca de Neve nem passa mais no cinema, tá?
- Passa sim, fui à casa de um amigo que tem um cinema em casa e vi a Branca de Neve lá.
- Ah! Você é que é burrão e não sabia que era vídeo ou DVD, porque no cinema a Branca de Neve não passa mais!
Eheheeheh, pronto, foi exagerar, tomou logo um passa fora. :)
Essas crianças de hoje em dia estão impossíveis!
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17.11.05
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12:39
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Conveniência infantil
 Se um dia você tiver indeciso sobre o que fazer com uma criança, leve-a para tomar sorvete. Não tem nenhuma que não goste, e o programa vira uma mini-festa instantaneamente. :)
Alguns estabelecimentos já perceberam o quanto as crianças são potenciais consumidores. Este aqui fez uma escada para que as crianças alcancem facilmente o balcão e possam ver perfeitamente as guloseimas. Algumas possuem até mesmo conta lá, ou seja, é um paraiso pra qualquer criança: ir ao bar e escolher o que quiser, a hora que quiser. Ok, falando como pai, eu não gostaria que o Matheus tivesse essa liberdade toda, senão ele não almoçaria nunca mais. Mas pelo lado da criança, tem coisa mais invejável e sensacional que isso? :)
Fotos da bagunça com os sorvetes na área de fotos.
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13.11.05
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11:14
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Conseguindo atenção
Sabe quando você está no meio de um raciocínio importante que não pode desfocar um segundo até que acabe? Eu estava escrevendo um e-mail desses, e no meio do parágrafo mais importante ouço o Matheus me chamar lá da sala. Mas como faltavam mais umas 3 ou 4 linhas, acabei não respondendo. O que fez ele me chamar de novo:
- Paaaaai!!!
Pronto, mais uma linha só... quase...
Mas de repente, pra minha surpresa, ele manda essa:
- Ô GG!!!!!!
Ahahaahaha!!! GG?!?!? Pra quem não sabe, "GG" é o meu, digamos, nome corporativo. Ouvir o Matheus me chamar assim foi, no mínimo, estranho. :)
PS: e funcionou. Depois dessa eu fui lá falar com ele...
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11.11.05
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01:02
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Patrick crescendo
 Titia Pri comenta o video anterior dizendo que os americanos tem esse habito estranho de dar banho em bebês na pia da cozinha!! Eles dizem que é mais prático do que ficar se abaixando o tempo todo. Ugh, fala sério! :P
Aproveitei e atualizei a área de fotos com as novas do Patrick. Ele está lindo demais!! Parabéns por ele, Pri! Quero conhecê-lo logo!
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8.11.05
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11:04
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Dormindo sossegado
Tem gente que gosta de dormir de um jeito, tem gente que gosta de dormir de outro jeito. Mas vejam só como ESSE bebê aqui gosta de dormir!
Excelente. Achado e enviado pela tia Samantha.
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10:56
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Atualizações
A leitora Bianca Mattos avisa que o texto da mãe neurótica é de autoria de Adriana Falcão. Taí o devido registro.
E a Renata Brito, frequentadora antiga aqui do blog, comenta que o minigolfe é do amigo de seu namorado. Oba, vamos ganhar cartão de desconto? :)
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4.11.05
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18:22
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Minigolfe
 Alguém aí já jogou aquele joguinho de minigolfe nesses celulares mais modernos? Eu adorava jogar isso quando tinha o meu finado T630. A gente tinha umas pistas com obstáculos, e a tacada tinha que ter direção e força corretas para fazer a bolinha chegar no buraco.
 Mas não é que agora tem um desses de verdade na Barra? Ainda bem que o Matheus gostou de jogar também, vai ser algo que vamos fazer juntos sempre que possível. Claro que ele não tem muita precisão, mas isso vai vir com o tempo.
 O legal são as pistas diferentes, com níveis de dificuldades diferentes, e tudo o mais. E se você conseguir acertar a pista mais difícil em uma só tacada, ganha mais um ingresso. Clique nas imagens acima para ter uma noção melhor do lugar.
Bem divertido. Confiram!
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2.11.05
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Mãe neurótica
 - Alô, dr. Felipe? Pelo amor de Deus, o senhor precisa ver o Dudu. Aqui é Rita, mãe dele.
- Rita? Mas peraí... eu acabei de ver o menino! Vocês acabaram de sair do meu consultório.
- Justamente. Estou aqui no elevador, falando do celular. Tô achando que do consultório até aqui ele piorou um pouco...
- Mas...
- Olha, no décimo andar ele ainda estava bem. No sexto, comecei a achar um pouco quente. Mas agora eu cheguei no térreo e... ele está pelando!
- Rita, isso é impossível! Eu tirei a temperatura dele há cinco minutos! Você tem que levar ele pra casa, ficar de olho e não esquecer de pingar as três gotas no ouvido...
- Mas "três gotas" é muito vago. O senhor esqueceu de falar o tamanho da gota.
- Como assim, o "tamanho da gota"?! Eu sei lá! Gota é tamanho único!
- De forma nenhuma. Tem gotas gordas e gotas magras. Tamanho P, M e G, ué! Mas tudo bem, se o senhor está dizendo que não é importante...
- Não, não é. Então tá, passe bem.
- Peraí, só pra relembrar: são três gotas em cada ouvido, três vezes ao dia. Se ele tem dois ouvidos, são 18 gotas por dia. Durante 20 dias, 360 gotas. Acertei?
- Acertou. Meus parabéns. Até mais ver.
- Um momento! E se acontecer de caírem quatro gotas em vez de três?!
- Qual é o problema?
- Eu é que pergunto! Qual é o problema? Ele pode ficar, sei lá... com alguma seqüela no tímpano? Ficar surdo? Mudo? Gago? Gay?
- Rita, se você não desligar agora, quem vai ficar com seqüelas serei eu! EU!!
- Tá, calma... Eu posso pelo menos pedir uma última coisa? Só pra eu ficar tranqüila?
- Ai, Jesus! O quê?
- Deixa eu dar um subidinha aí, rápido. Só pro senhor tirar a temperatura dele uma última vez. Eu...
- Rita!!!
- Tá, tá, nem precisa tirar a temperatura, basta olhar pra ele.
- RITA!!!!
- Tá bom, então eu nem subo. O senhor vê ele pela janela! Já estou aqui com ele, na calçada. Estou levantando no colo, bem alto, pro senhor ver melhor! Só uma olhadinha pela janela...
- Alô, dr. Felipe.
- Alôoorg... ai Rita, são quatro da madrugada. É a sétima vez que você me liga hoje.
- Dessa vez é grave. O Dudu vomitou!
- Claro que vomitou. Ele está com uma intoxicação. E eu já passei a medicação.
- Mas é que não tá normal... Tá assim com uns grânulos... e com umas cascas... e uns pêlos... acho, inclusive, que tem uma mosca no meio.
- Rita, eu vou desligar.
- Dessa vez é diferente! Juro! A cor, sei lá... Sabe aqueles catálogos de cortina? Pois é, não encontrei nenhuma cor que corresponda...
- Procura num catálogo de estofados que você encontra. Boa noite.
- Mas a aparência está horrível! O senhor tem que dar uma olhada!
- Acontece que eu estou de férias em Cancún! Você está me fazendo uma ligação internacional! E eu não vou voltar pro Brasil pra ver as "golfadas" do Dudu!
- Então... eu tiro uma fotografia das golfadas! Mando por Sedex.
- Não faça isso!
- Vou aproveitar e mandar uma foto minha, ampliada, pro senhor ver como eu estou completamente acabada de preocupação. Alô, dr. Felipe? Alô? Alô?
- Dr Felipe? É o senhor?
- Não, aqui é da Funilaria Alcântara. Foi engano. Passar bem.
- Não adianta me enganar, dr. Felipe! Reconheci sua voz!
- Fala, Rita...
- É sobre a meleca do Dudu. Ela está completamente verde e...
- Claro que está verde! Eu nunca vi meleca roxa! Nem azul! Sempre foi verde! Antes de Cristo, ela já era verde. Os romanos, os egípcios... todos tinham melecas VERDES! Até Cleópatra tinha meleca VERDE!!!
- Acontece que não é só a questão da cor. É a quantidade. Só pro senhor ter uma idéia, eu já juntei um balde e dois tupper-wares só de catarro.
- ...! Um balde e dois tupper-wares??!
- Guardei na geladeira pra poder mostrar pro senhor quando eu conseguir marcar uma hora. Mas do jeito que está difícil, pra não estragar, vou ter que congelar no freezer.
- Peraí, só pra ver se eu entendi. Você vai congelar o catarro do seu filho... pra me mostrar?
- No dia da consulta eu boto no defrost, potência alta e descongelo. A não ser que o senhor queira ver logo. Eu posso deixar os tupper-wares na portaria do consultório.
- Não! De forma nenhuma! Os... os porteiros podem pensar que... é meu... ugh... almoço!
- Tá. Então eu vou deixar a fita cassete aí. Pelo menos isso.
- Fita cassete?! Que fita cassete?!
- Que eu gravei com a tosse do Dudu. Pro senhor ouvir. E gravei ele falando 33. Se o senhor não se incomodar, vou mandar também a tosse da minha mãe, que está uma coisa pavorosa - parece que ela engoliu um urso.
- Eu... tá bom, tá bom... manda a tosse de quem você quiser. Do seu pai, da sua tia, de alguma vizinha. Grava em fita. Faz um vídeo. Um documentário. E já que chegamos até aí... por que não um longa? Sobre catarro! O filme pode se chamar "Matou a mãe do paciente e foi ao cinema". Que tal?
(Autor desconhecido - não, não é do Veríssimo)
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Não, não acabou!
Ainda tem muito mais aqui.
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