Olá.
Bem vindo ao projeto Matheus Day-by-Day. Aqui eu pretendo registrar um pouco da alegria diária que envolve essa fantástica experiência que é a paternidade. A intenção é manter uma atualização bastante frequente. Espero que consiga.
Esta não e só uma maneira de trazer ao contato dos parentes e amigos que nem sempre estão por perto o crescimento do meu filhote, mas também é uma homenagem minha a ele - uma espécie de diário moderno - onde estou, espero, investindo num futuro onde nós dois nos sentaremos juntos, daqui a 10 anos, e relembraremos estes bons momentos de nossas vidas.
Espero que curtam este pedacinho do nosso dia a dia do mesmo jeito que eu curto em dividí-los com vocês.

Um abraço,
                    papai Gustavo.


Ah, não deixe de conferir as postagens anteriores aqui!




Matheus ensina como fazer uma escultura com toalhas!

Conheça os segredos das imagens 3D!

Faça você mesmo o seu ímã de geladeira!

Descubra o que é isso, e como uma simples foto pode ajudar a identificar essa doença


















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30.9.03
12:13 ::
Day by Day TURBO
Compacta, mas extremamente poderosa. Ja ganhou o apelido de Formiga Atomica!Chegou finalmente o nosso brinquedinho, e entramos também na era da maquina digital. Era disso que eu me referia no post de aniversário deste blog. Agora ele vai ganhar uma turbinada em conteúdo, uma vez que boa parte dos posts vão vir com imagens juntos. Pelo menos espero. :)

O manual é enorme, mas como ela segue as mesmas funcionalidades de uma câmera profissional 35mm, bastaram 2 dias para eu me adaptar totalmente a ela. Por sorte, troquei recentemente partes do meu antigo computador por um HD de 80 Gigas novinho. Acho que dá pra brincar bastante com o equipamento novo.

E, cá entre nós... recomendo. Nada como um bom equipamento digital. Mas aqui vai um conselho, caso você esteja querendo comprar uma camera digital de boa resolução: muita atenção à velocidade de transferência do cartão de memória. Muita gente esquece disso, e se preocupa apenas com a capacidade de armazenamento. Se o seu cartão for lento, você vai ter problemas quando tiver que usar a resolução máxima.



28.9.03
21:39 ::
Autocrítica
Quem conhece o Matheus sabe que ele fala pelos cotovelos. Fala de tudo (algumas/muitas coisas erradas, mas é compreensível), a toda hora. Quer contar o mesmo caso várias vezes, e ainda repete uma última vez pra ter certeza que você ouviu. Isso geralmente é bonitinho, mas às vezes nos pegamos fazendo outras coisas ao inves de estar prestando atenção.

Só que agora ele mesmo está tendo consciência dessa falação toda. Agora pouco estavamos todos fazendo o lanche de domingo, e ele falando junto com todo mundo. E falava, falava, falava... até que ficou quieto. Todo mundo então olhou pra ele, que respondeu, ofegante:

- Ai... cansei... eu falo muito...

Ahahahahahaha!!! :D



27.9.03
16:18 ::
Agora não
Interrupção do Matheus ao perceber que eu ia falar com a vovó, sabendo que ela estava afônica:

- A vovó não pode falar porque ela perdeu a língua.

:)



25.9.03
12:14 ::
Da série "Coisas que eu não gostaria que o Matheus visse"
O que o meu filho diria se descobrisse que o Nemo foi finalmente encontrado? Que maldade...



23.9.03
15:24 ::
e-ronia
Vejam só que curioso. Realmente internet não é o melhor lugar para sermos irônicos. Eu tenho recebido até hoje e-mails me "corrigindo" em relação a este meu comentário no mês passado, onde eu transformei Lei de Murphy em Lady Murphy. Nem o fato de eu ter colocado só a palavra lady em itálico me absolveu. Ah, gente, relaxa, usar cacófato é tão legal... :)

Eu prometo não usar os já manjados "fé demais", "boca dela", ou "ela tinha", mas fico tentado a discutir o boom da bolsa de NY, te perguntar se você confisca gado, ou me referir a tomada atrás do sofá na sua casa.

Mas aí corro o risco de me exceder, já que os mais legais não são próprios para este recinto. Não posso falar de nenhuma chuvinha aí por cima, do ovo mal cozido, da vitamina com mamão, do trabalho com antenas, da conta da Cedae, da Coca de 4 litros, etc. Embora eu saiba uma penca deles, me pergunto se posso fugir da regra vez ou outra, em nome do humor. É uma questão que sempre lateja na minha alucinada mente (ei, esse cacófato ficou bem maneiro, não?).

É isso. Vou-me já.
:)



21.9.03
18:56 ::
No supermercado...
Mamãe e Matheus no supermercado, segurando a quatro mãos um iogurte de cores bem berrantes:
- Filho, você não vai gostar desse.
- Ah, mas eu quero!
- Mas você vai me fazer comprar e não vai tomar.
- Vô sim, compra, mamãe!

Ok, produto comprado. À noite, no mesmo dia...
- Toma filho, é o iogurte que voce escolheu.
- ...
- Toma, prova!
- ...
- Filho!!!

E ele então engoliu a primeira colher:
- É mesmo, mamãe. Eu não vou mesmo gostar desse. - e virou as costas.

>:(



19.9.03
10:04 ::
Eu sabia...
- Não, filho, não insista! Eu não vou deixar crescer a minha barba.



18.9.03
22:34 ::
O segredo da empatia
Depois de jantar hoje com uma parte da família que a gente tem muito menos contato do que gostaria, eu pergunto:

- Gostou de ver o tio e as tias do papai, filho?
- Gostei - e antes que eu pudesse falar alguma coisa, ele continuou - mas eu gostei muito de brincá com o tio.
- Com o tio Beto? Por que?
- Purque ele tem barba.



16.9.03
17:19 ::
Pela culatra - parte 2
- Matheus, você está contando mentiras!
- Num tô.
- Tá sim, eu tô vendo! Você está dizendo que falou e não falou.
- Num falei!

E assim começou uma "bronca" de uns 40 minutos, onde ele, depois de parar de chorar, sentou no meu colo e ouviu uma loonga história improvisada de um menino que era mentiroso e mal educado, e por isso não ganhava presente no Natal, ao contrário dos amigos.

- Pronto, fim da história. Entendeu porque não pode ser um menino mau?
- Intendi. conta di novo?
- Ah, não, filho, estou cansado. Deixa eu acabar de jantar que a minha comida deve estar gelada a essa hora.
- Não, conta de novo!
- Não, filho. Outra hora eu conto, o papai tem que jantar!
- Então eu vô contar mentira...

Eita, por essa eu não esperava, ele usou a coisa errada pra conseguir o que quis. Eu amenizei a bronca com uma história legal, e ele, como não pôde ouvir outra vez, recorreu a única maneira de ouví-la de novo, que seria tomando outra bronca.

Tem algum psicólogo infantil de plantão lendo esse blog? :)



14.9.03
12:47 ::
Falha nossa. Ou melhor, deles.
Que lixo de servidor. Esse site volta e meia sai do ar. Preciso arrumar um lugar melhor para ele ficar.
Essa semana vou começar a pesquisar outros serviços de hospedagem.


12:41 ::
Da água para o vinho
Depois que passou a fase do Matheus me acordar furando os meus olhos com as suas unhas grandes (já tentou cortar unha de criança? Nem dormindo eles deixam...), agora ele me acorda com beijinhos! :)

Ele descobriu que desse jeito eu fico amarradão e faço logo o que ele quer. Também não é pra menos, né? Acordar desse jeito significa ficar de bom humor o dia inteiro. :)

Recomendo. ;)



12.9.03
12:41 ::
Profissão: mãe
Recebi um texto interessante agora por e-mail, sobre maternidade. Pra variar, sem os créditos originais. Se um dia você for repassar alguma coisa, não cometa esse "crime" de cortar o autor. Se você está passando é porque o texto é bom, e se é bom, o autor precisa ser reconhecido.

Vamos lá, vale a pena ler. Eu dei uma adaptada no formato, e tirei o excesso de informações pra não ficar longo:

Uma mulher foi renovar a sua carteira de motorista. Pediram-lhe para informar qual era a sua profissão, mas ela hesitou, sem saber bem como se classificar:

- O que eu pergunto é se tem um trabalho - insistiu o funcionário.

- Claro que tenho um trabalho. Sou mãe!
- Nós não consideramos 'mãe' um trabalho. Vou colocar 'dona-de-casa', disse o funcionário, friamente.

Muito tempo depois ela se encontrou em uma situação idêntica. A pessoa que a atendeu era, obviamente, uma funcionária de carreira, segura, eficiente, dona de um título sonante, e perguntou sua ocupação. Na hora as lembranças da situação anterior vieram a mente, e ela decidiu então ilustrar de outra forma:

- Sou Doutora em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas.

A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta continuou imóvel, e a olhou como quem diz que não ouviu bem. A mãe então repetiu pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas.

- Posso perguntar - disse a funcionária, com novo interesse - O que faz exatamente?
- Desenvolvo um programa a longo prazo (qualquer mãe faz isso), em laboratório e no campo experimental (normalmente ela teria dito dentro e fora de casa). Sou responsável por uma equipe (minha família), e já recebi quatro projetos (todas meninas). Trabalho em regime de dedicação exclusiva (alguma mulher discorda?), onde o grau de exigência é de 14 horas por dia (para não dizer 24...).

Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária, que acabou de preencher o formulário, se levantou, e pessoalmente lhe abriu a porta. Quando chegou em casa, com o título de sua carreira erguido, foi recebida pela sua equipe - uma com 13 anos, outra com sete e outra com três anos. Do andar de cima, pôde ouvir o seu novo experimento (uma bebê de seis meses), testando uma nova tonalidade de voz.

Sentiu-se triunfante. Maternidade, que carreira gloriosa...

Pelo mesmo raciocínio, as avós deviam ser chamadas "Doutora-Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas", as bisavós "Doutora-Executiva-Sênior" e as tias, "Doutora-Assistente". Seria muito mais justo. :)



11.9.03
17:07 ::
DAQUI A POUCO A GENTE VOLTA
Hoje não dá pra não tocar no assunto...

Onde você estava?
São poucas as situações na nossa vida que nos marcam de tal forma, que não só o fato é lembrado, mas também as circunstâncias que nos envolveram diretamente em decorrência do tal fato. Comigo, eu lembro perfeitamente onde eu estava e o que estava fazendo quando soube que John Lennon morreu, quando o Senna morreu, e quando o World Trade Center também morreu.

Quando me falaram do assassinato de John Lennon, eu era tão pequeno que fiquei confuso, não entendia o porque do choque com as pessoas, e perguntava "quem diabos é esse cara?". Eu tinha 8 anos de idade, e pra mim Beatles era uma banda como qualquer outra (sacrilégio, eu sei, mas era só uma criança...). :)

Já com o Senna foi diferente. Eu estava vendo a corrida, mas juro que pra mim aquela batida, naquela hora, não me pareceu nem um pouco fatal. Parecia só outro acidente desses que o piloto tem que abandonar a corrida porque o carro ficou irrecuperável. Só quando o médico colocou o Senna na pista que caiu a ficha da gravidade da situação. Logo em seguida a TV mostrou o sangue dele na pista, e a partir daí não se ouviu mais o Galvão Bueno. O Reginaldo Leme teve que assumir a narração - o que dramatizou ainda mais a cena pra mim.

Ih, que legal... eles vão me deixar direto no trabalho...No caso do WTC, eu estava no trabalho, lendo a página dOGlobo, quando deu a notícia do primeiro avião. Achei que fosse um monomotor de um piloto bêbado, ou algo assim. Um tempo depois dei um refresh na página, e lá estava dizendo que outro avião bateu na outra torre. Como assim? Era algum erro da redação? Então reparei numa movimentação no meu trabalho em descer até o andar de baixo para acompanhar pela TV. Foi lá que vimos, ao vivo, as torres desabarem. Todos ficaram quietos ali, em frente a TV, incrédulos com o que acontecia.

O mundo mudou bastante desde aquele 11 de setembro, mas nós ainda lembramos de tudo como era e como foi. Meu receio agora é de imaginar qual será o próximo acontecimento desta seleta lista.

VOLTAMOS AGORA COM A NOSSA PROGRAMAÇÃO NORMAL :)



8.9.03
19:42 ::
O estranho, o bizarro, o inexplicável...
Esse negócio de jogar vôlei não tá com nada. Alguém quer bater um campeonato de flexões? Este final de semana estivemos num churrasco dos amigos do trabalho da mamãe. Para sorte do Matheus (e nossa também), havia um parquinho infantil ao lado da churrasqueira, desses com balanço, escorrega, areia, etc. Tudo o que o ele gostaria pra passar o tempo, né?

Aí é que foi a surpresa. Enquanto estavamos ali no churrasco, ele estava curtindo na boa, até nos requisitando algumas vezes, como era de se esperar. Então alguém teve a idéia de bater uma partida de vôlei na quadra que ficava justamente do outro lado do parquinho. Começamos a jogar e o Matheus, quando viu, saiu do parquinho e ficou ali, do lado da grade, o tempo inteiro sem sair, nos olhando. Ele provavelmente estava pensando "Hã, como assim? Os meus pais praticam esporte?"

E assim ele ficou um tempão. Foram 3 sets ao todo, e ele ali olhando aquele estranho ritual de pessoas saudáveis, com os pais fazendo parte dele. É melhor nem retomar os meus planos de voltar a malhar, senão ele vai achar que está em algum episódio de Acredite Se Quiser...



7.9.03
10:41 ::
Fura olho
Sábado, 8h da manhã:

- Pai...

Ah, não, ele já acordou? Vou fingir que não estou ouvindo. Se ele ver que estamos todos dormindo talvez ele volte a dormir também...

- Pa-ai... você já acordou?

Então, vendo que eu continuava ali parado, ele simplesmente abriu as pálpebras dos meus olhos com as mãos, e com aquela delicadeza...

- Ai, filho!!!!!!
- Ah, você acordou? Então faz o mamá!

Humpf. Vamos, né? Fazer o quê. Isso se eu conseguir enxergar a mamadeira agora...



4.9.03
12:10 ::
Lerdanet
Sinceramente, não sei mesmo como alguns de vocês ainda consegue usar acesso discado à internet. Com essa nossa mudança de casa, tive que instalar o meu computador na casa dos meus pais, e agora estou tendo que me conectar à internet via telefone.

Pra quem está acostumado com acesso banda larga, essa lentidão é insuportável! Sem contar que estou tendo que mudar o meu hábito de navegação propriamente dito: eu gosto de ficar com 5 ou 6 janelas de browser abertas ao mesmo tempo, enquanto pego meus e-mails e baixo alguns arquivos grandes do meu servidor virtual pro meu computador. Com banda discada, mal posso abrir um site quando os e-mails estão chegando...

Isso influencia um pouco a atualização deste blog. Como eu tenho que fazer uma coisa por vez, eu demoro tanto tempo para fazer o que eu tenho que fazer, que fico louco para desligar logo. Esse mês vai ser loooongo...



2.9.03
10:10 ::
Livre-arbítrio
Mamãe tocando violão no quarto, quando chega o Matheus com seus livrinhos embaixo do braço:

- Mamãe, você quer tocar violão ou contar historinha comigo?
- Ah, filho, eu quero continuar tocando violão.
- Não, mamãe, olha só, você que escolhe. Você quer tocar violão ou contar historinha comigo? - a essa altura ele ja tinha colocado os livrinhos em cima do colo dela...
- Hummm... contar história, então.
- Tá bem, então tá. Vamos ler então...




Não, não acabou!
Ainda tem muito mais aqui.
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