Olá.
Bem vindo ao projeto Matheus Day-by-Day. Aqui eu pretendo registrar um pouco da alegria diária que envolve essa fantástica experiência que é a paternidade. A intenção é manter uma atualização bastante frequente. Espero que consiga.
Esta não e só uma maneira de trazer ao contato dos parentes e amigos que nem sempre estão por perto o crescimento do meu filhote, mas também é uma homenagem minha a ele - uma espécie de diário moderno - onde estou, espero, investindo num futuro onde nós dois nos sentaremos juntos, daqui a 10 anos, e relembraremos estes bons momentos de nossas vidas.
Espero que curtam este pedacinho do nosso dia a dia do mesmo jeito que eu curto em dividí-los com vocês.

Um abraço,
                    papai Gustavo.


Ah, não deixe de conferir as postagens anteriores aqui!




Matheus ensina como fazer uma escultura com toalhas!

Conheça os segredos das imagens 3D!

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27.2.03
11:49 ::
Ninguém merece
Da série "Micos que os pais têm que pagar".

Essa eu ouvi no almoço ontem. A amiga de um amigo do trabalho foi ao cinema com seus dois filhos. Lá pelas tantas, o menorzinho, que deve ter uns 5 anos, pediu pra ir no banheiro. A mãe então disse pra ele ir sozinho, já que ele estava bem crescidinho.

Eu até entendo essa moça. Se sair no meio do filme pra ir no banheiro já é ruim (eu por exemplo não vou), ter que levar alguém é ainda pior. Geralmente o assassino é revelado bem nessa hora que você está fora, ou então aparece uma pista importantíssima para que o filme faça sentido. E você longe convencendo o seu filho de que não tem mais xixi pra sair, e pensando numa desculpa pra explicar porque dessa vez ninguem precisa lavar as mãos.

Pois bem, continuando a história. O moleque começou a demorar demais no banheiro. E quando a mãe já estava quase se levantando pra ver o que tinha acontecido, aparece ele lá embaixo na porta, ao lado da telona, e grita:

- Mãããããããããe, vem me limpaaaar!!!!

Realmente, ninguém merece.



26.2.03
00:49 ::
Lembranças ruins
Não devia ter escrito esse post aí de baixo. Lembrar desse caso do Matheus querendo saber onde os pais estavam me dá um nó no coração até hoje, mesmo 1 ano e meio depois.

Uma vez alguém escreveu, e eu confirmo: ter um filho é uma decisão muito séria. É decidir viver pra sempre com o coração fora do corpo.



25.2.03
17:50 ::
Tchau vovô, tchau vovó
Ontem fomos levar os meus pais ao aeroporto, que vão passar uma temporada com a minha irmã nos EUA. O lance é que ir ao aeroporto e voltar logo depois é muito frustrante, dá a maior vontade de pegar o avião também e ir pra qualquer lugar... :)

O Matheus é que sente um pouco quando alguém muito próximo se afasta por um tempo. Ele ficou perguntando depois pela vovó e pelo vovô, e tenho certeza que nos próximos dias ele vai continuar fazendo isso.

Mas ao menos quanto a nós, os pais, ele pode ficar tranquilo que nunca mais viajaremos sem ele. Quando fomos ao Canadá, final de 2001, tivemos que deixá-lo aqui porque ele só tinha pouco mais de um ano, e era uma oportunidade única para nós. Ele ficou então com a tia da Camille, que, de todas as pessoas próximas a ele, era quem tinha um pouco mais de disponibilidade de tempo pra isso. Viajamos com o coração beeem apertadinho, e não houve um só momento que a gente não falasse dele.

Essa viagem foi bem polêmica. Muitos achavam que não deveríamos ir, tanto pelo Matheus quanto pelo 11 de Setembro (pouco mais de um mês antes da viagem!). E o pediatra disse que havia uma chance dele nos rejeitar na volta em sinal de protesto. Mas outros profissionais disseram que deviamos sim ir, que o tempo para a criança naquela idade era muito relativo, e que ele ficaria bem sim, tendo toda a família como apoio. Então decidimos ir. Alugamos um celular internacional para receber chamadas urgentes do Brasil, e encaramos a viagem de 16 dias.

Nós aguentamos a saudade de lá, e ele ficou muito bem por aqui. Porém, teve um dia que ele quebrou todo mundo: ele, que não sabia falar ainda, foi na sala, se esticou todo, e pegou no buffet um porta-retrato com uma foto do papai e da mamãe. Depois foi até a tia da Camille, deu pra ela, e ficou olhando como quem perguntasse "Cadê eles?". Ela tentou explicar, sabendo que ele não ia entender mesmo, mas ele continuou ali parado, olhando. Até que ela deu um abraço e logo em seguida tentou distraí-lo com alguma outra coisa.

Não, não, você não imagina como foi saber disso. A partir desse momento a gente só pensava na volta, e como seria a recepção por parte dele. E querem saber como foi? A melhor possível. Correu pra cima da gente e nos deu uma abraço tão forte no aeroporto que espremeu um monte de lágrimas do nosso rosto. Esse moleque é mesmo tudo de bom! Por isso, de agora em diante, viagem, só com ele junto.

E a vovó e o vovô podem ficar tranquilos que agora ele tem idade pra entender tudo. E vocês ainda vão poder conversar pelo telefone quando bater a saudade. Aproveitem bem aí, e um beijão na Titia Pri e no Titio Rô.



23.2.03
01:20 ::
Momentos perdidos
Faz tempo que eu me convenci da importância da creche na vida de uma criança. Alguns pais tem receios de deixar os seus em uma, mas só quem é pai de um aluno de uma boa creche entende (e se surpreende) com o aprendizado e os avanços que a criança passa a ter. O lado negativo é ficar imaginando a quantidade de momentos irrecuperáveis você como pai perde por estar longe nessas horas. Todo dia, quando eu o pego, a professora conta um caso engraçado ou curioso que ele tenha protagonizado. O desta última sexta, por exemplo, foi um dos que eu mais lamentei em ter perdido:

Final de tarde, as crianças já cansadas do dia cheio que tiveram, a professora reune todos sentados no chão numa grande roda, e começa a contar uma história. Ele, como sempre, senta ao lado da menina que ele mais gosta na sala, a Clara. Segundo a professora, os dois tem um carinho muito especial um com o outro, e ele fica tomando conta dela durante o dia (já ouvi várias histórias sobre os dois nesse sentido. Qualquer dia eu conto). Pois bem, estavam todos sentados, quando bate uma lombreira no Matheus, e ele simplesmente deita a cabeça no colo dela. Ela então pergunta pra professora se podia, vejam só, fazer carinho nele. Quando ouviu que sim, ficaram os dois ali, acordados ouvindo o conto, ela fazendo cafuné nele e ele relaxadão.

Não deve ter sido o máximo? Aproveito pra dar uma idéia aos donos de creche: que tal ser a primeira escolinha no Rio de Janeiro a ter webcams instaladas para os pais poderem ver os seus filhos do trabalho? Não existe isso por aqui, e seria um tremendo diferencial. Claro que, como lado negativo, teriam mães neuróticas ligando direto dizendo que o seu filho está esquecido num canto, perguntando porque fulano está chorando, etc. Mas com o retorno que essa idéia traria pro negócio - que ao meu ver seria de, no mínimo, o dobro de alunos - dá pra encarar facilmente esses futuros problemas.



18.2.03
23:06 ::
Duas chupetas
Mais uma da série clique e descubra.

Quem conhece o Matheus sabe que ele usa duas chupetas desde pequenininho: uma fica na boca mesmo, e a outra ele fica passando no nariz, na bochecha, no olho, etc. Nem me incomodo muito porque acabou virando uma marca registrada dele, mas o problema é ficar passando no olho, porque a borracha acaba irritando os olhos, e ele acaba reclamando. O inexplicável é que, assim que passa, lá vai ele de novo com a chupeta passando pelo olho.

Um dia desses eu fui bem enérgico com ele, quando ele reclamou novamente de irritação nos olhos. Disse - de um jeito bem bravo - pra ele parar com isso, e que chupeta era pra ficar na boca. Minha intenção era começar a acostumá-lo com uma só chupeta.

Nessa hora eu saí do quarto dele para atender o telefone, e olha como eu o encontrei quando voltei:
Matheus dando uma de espertinho!

O pior de tudo é o olhar cínico pra cima de mim. Como não rir nessa hora? Impossível.



16.2.03
00:26 ::
Alô?
Camille ligou para a madrinha do Matheus para conversar, e, como atendeu a secretária eletrônica, teve a idéia de chamar o próprio Matheus para deixar um recadinho para ela:

- Alô?
- Não, filho, fala alguma coisa pra dinda.
- Hã?
- Canta uma musiquinha pra ela.
- Borboletinha, tá na cozinha...

E assim foi até o final da musiquinha. Quando ele acabou de cantar, a Camille desligou o telefone. Ele então olhou pra ela com cara de decepcionado e falou:

- Ela não falou comigo...

Ehehehe. Ainda bem que não fui eu quem teve que explicar pra uma criança de 2 anos o conceito de uma secretária eletrônica...



13.2.03
18:21 ::
Moral da história
Recebi essa agora pelo ICQ. A creche de uma amiga passou o clássico desenho Branca de Neve para as crianças assistirem. Sabem qual foi a lição de moral absorvida pelas crianças?

"- Não pode comer maçã não, né?"



11.2.03
11:16 ::
Tempos modernos
Curioso o papo de hoje cedo no elevador do prédio onde eu trabalho. Assim que eu entrei, o acensorista me perguntou, muito atenciosamente, se eu havia encontrado a tal fita do Puff pro meu filho. É que ontem eu havia comentado com ele que teria que procurar aquela fita naquele calor todo lá fora.

Então, quando eu respondi que não tinha achado, um outro cara no elevador me perguntou se era a com fundo branco ou verde, porque a branca a filha dele tinha adorado. Eu disse que a branca eu tinha e que o meu também gostava muito. Uma mulher que estava ao lado do cara balançou a cabeça positivamente enquanto comentava que a Disney sabia realmente encantar as crianças, o que o acensorista prontamente concordou.

O papo se estendeu por mais um pouco, e foi quando eu vi um cara no fundo do elevador, quietinho, com a página de esportes do jornal na mão, cara de indignado, e provavelmente pensando "Ei! Isso aqui é um elevador! Vamos falar de futebol, por favor?!?"



8.2.03
10:53 ::
Pensando bem...
Diálogo agora de manhã entre Matheus e Camille:

- Tá dodói o ouvidinho, filho? (ele andou com uma dorzinha de ouvido, mas estamos colocando remédio)
- Não...

Pausa para reflexão de alguns segundos, quando em seguida ele mandou essa, esquecendo que hoje é sábado:

- Iiiihhhh, tá dodói ainda o meu ouvidinho. Não posso ir na escolinha...

Ehehehe. :)



5.2.03
22:41 ::
Arrrghhh!!!
Você provavelmente já ouviu aquela frase "Não basta ser pai, tem que participar". Beleza, acho ótimo, mas a verdade é que tem uma hora que essa participação começa a dar nos nervos, especialmente quando você tem que ficar assistindo os desenhos e filminhos junto com o seu filho.

Você sabe o que é assistir a uma fita inteira dos Teletubbies? Eu sei. Agora você sabe o que é assistir a mesma fita dos Teletubbies várias vezes? Eu também sei. Você sabia que são ao todo 4 fitas dos Teletubbies à venda? Eu comprei, e assisti. Fita da Xuxa? Já vi. As três? Sim. Com o Luciano Szafir e tudo? SIM!!! E os desenhos do Puff? Também. Sandy e Júnior? Sim, mas você acha que é dessa fase atual hiper-produzida? Nããããão, ele tinha que gostar justamente da fase antiga (Abre a porrrrta Mariquinha...) !

GG adverte: nenhum bichinho de pelúcia foi maltratado nessa seção de fotosAgora, as fitas supostamente interessantes que ele tem ele não vê, como A Fuga das Galinhas, Tarzan, Monstros S.A., Era do Gelo, etc.

Humpf. Morte aos bichinhos fofinhos e programas de hoje. Por que ninguém mais gosta dos Muppets? Cadê o Balão Mágico em DVD? O quê, você acha que a Simony não é um bom exemplo pra crianças? Ah, e a Xuxa é, né? :(




Não, não acabou!
Ainda tem muito mais aqui.
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