Olá.
Bem vindo ao projeto Matheus Day-by-Day. Aqui eu pretendo registrar um pouco da
alegria diária que envolve essa fantástica experiência que é a paternidade.
A intenção é manter uma atualização bastante frequente. Espero que consiga.
Esta não e só uma maneira de trazer ao contato dos parentes e amigos que nem sempre
estão por perto o crescimento do meu filhote, mas também é uma homenagem minha a ele
- uma espécie de diário moderno - onde estou, espero, investindo num futuro onde nós dois
nos sentaremos juntos, daqui a 10 anos, e relembraremos estes bons momentos de nossas vidas.
Espero que curtam este pedacinho do nosso dia a dia do mesmo jeito que eu curto em
dividí-los com vocês.
Um abraço,
papai Gustavo.
Ah, não deixe de conferir as postagens anteriores aqui!
Rodeo Drive Depois da montanha resolvi conhecer o lugar mais classudo de Los Angeles - Beverly Hills - e saltei especificamente na meca da região: a Rodeo Drive. Se você não sabe o que é esse lugar, talvez você não esteja vendo filmes o suficiente. Não sei se te condeno ou se te invejo. :)
Esta é uma das ruas mais caras do mundo, e suas lojas abrigam as marcas mais caras do mercado: Cartier, Chanel, Prada, Tiffany & Co., Versace, Giorgio Armani, BVLGARI, Gucci, Louis Vuitton, etc, e é famosa por ser frequentada pela alta sociedade e estrelas de cinema. Não é uma Champs-Elysées, de Paris, com toda aquela pompa e lojas extravagantes, porque mesmo na de Paris ainda dá pra comprar alguma coisa, dá pra andar sem ser menosprezado pelos vendedores e/ou transeuntes. Na Rodeo isso não acontece. As coisas não são simplesmente caras, elas são absurdamente caras. Do tipo uma camisa de algodão custar 800 dólares e um sapato, 3 mil.
A verdade é que na Rodeo Drive você se sente em outro planeta, não dá pra descrever de outro jeito. As pessoas são diferentes, passam carros por ali que você nunca viu nem em revista, e tudo é muito bem cuidado. Dê uma olhada aqui e me diz se você já viu uma esquina tão charmosa. :) Até o centro da rua é florido! Tem seguranças por toda a extensão da via, e não tem nenhum pedinte. Supostamente seria um bom lugar de se conseguir uns trocados, não? Mas não tem nenhum, e acho que aqueles seguranças tem algo a ver com isso. :)
Vale dar uma olhada no site oficial do lugar aqui.
Estudios de cinema Falando em estúdios de cinema, você já viu um? Esta é uma das entradas laterais, e os blocos centrais são os estudios de cada produção. Aqui está a entrada original da Paramont, que hoje cuida de assuntos de menor importância, mas eles mantiveram o prédio, e aqui a grande entrada principal da Paramont, que fica na famosa rua Melrose, do seriado Melrose Place.
Mas os estúdios são tão concorridos, que muitas cenas precisam ser gravadas fora. E pra isso eles acabam filmando por ali mesmo, na rua, na esquina...
Vejam só esse prédio aqui. Um lugarzinho bem comum, né? Bem qualquer nota, no quarteirão de trás de onde eu estava hospedado. Agora veja se você reconhece onde é que a Julia Roberts morava, em Uma Linda Mulher:
(Adiante até o minuto 5m43s, ou clique aqui que eu te levo direto)
Legal, né? :) Uma locação na rua é muito mais rápida e barata de se fazer. Por isso que TODOS os dias eu vi equipes de filmagens nas ruas. Profissionais, amadores, todo mundo nas esquinas gravando sempre alguma cena, com algum pedacinho da calçada interditado. Chegava a incomodar ter toda hora que ir pro meio da rua.
Mas fazer o que, né? Não dá pra vir pra Hollywood e não esperar por isso. :)
Lá de cima
Sempre que viajo procuro fazer coisas fora do circuito turista-padrão. E uma delas foi subir a maior montanha da região. Tá bom, tá bom, não é uma montanha. É um morro. E não é uma "Pedra da Gávea" da vida, onde se voa de asa delta no Rio de Janeiro. É um morrinho bem chinfrim. Mas é o maior do lugar, então isso precisa valer de alguma coisa. :)
Lá de cima dá pra entender bem o lugar. Ou você é duro e mora lá embaixo, junto com o comércio e os estudios de cinema, ou você mora nos morros que circundam Hollywood. Não, não são as casas mais impressionantes, estamos somente em Hollywwod. A parte de cair o queixo é em Beverly Hills. Mas para os nossos padrões, essas casas são fantásticas, do tipo que você e eu nunca teremos. :P
A subida até lá é tranquila, e o visual é bem legal. Essa galera aí do lado é a que foi junto. Cada um é de um pais diferente, e eu era o único que mora deste lado do planeta. :) É sempre interessante conversar com pessoas com diferentes visões da vida, e do mundo. É por isso que eu digo: se você está viajando sozinho, fique num albergue mesmo que você tenha condições de ir para um hotel. A experiência é sempre positiva.
Curioso eram esses bancos que têm lá em cima. Feitos para você relaxar e apreciar a vista, você nem enxerga o chão quando está sentado neles. Adorei. :)
Hollyweird (ok, parei com os trocadilhos infames nos títulos)
Los Angeles é uma cidade meio esquisita, com areas diferentes demais. O centro é o que vemos no seriado 24 Horas: mega prédios maneiros, onde você passa e fica procurando a CTU. :) Beverly Hills é um bairro completamente diferente, só de ricaços, e Hollywood é um bairro onde a maior parte é residencial. Algumas coisas são muito marcantes neste último: o famoso letreiro da foto, os estúdios de cinema, e a rua mais famosa da região - a Hollywood Boulevard, com a conhecida calçada da fama.
Vamos começar pelo que vemos primeiro assim que chegamos na região. Andar por lá e não ver o Hollywood Sign, como é conhecido, é como andar pelo Rio de Janeiro e não ver o Cristo. Você precisa se esforçar pra isso. :)
Uma coisa que nem todos sabem é que o nome Hollywood veio de uma ação de divulgação de um condomínio particular. Os caras estavam construindo um condomínio chamado Hollywoodland, na década de 20, e fizeram um mega chamariz pra que a cidade toda visse onde era o lançamento imobiliário. Anos depois as chuvas fizeram o LAND cair, e ficou só o que tem lá até hoje. Eu consegui fotografar o stand de vendas, na entrada desse condomínio, que hoje é uma espécie de área gerencial dos imóveis.
Eu queria tentar chegar perto do letreiro, mas é proibido. Depois que uma atriz fracassada se jogou lá de cima, há muitos anos, virou "point" de suicidas o local, até ser interditado pelas autoridades. Uma pena, eu queria muito, MUITO, tirar uma foto como essa aqui, que eu achei na internet. Mas como não foi possível, combinei com uma galera mais animada do albergue de subirmos uma outra montanha, mais ao lado. Mas fica pro post de amanhã. ;)
Aeroapertos
Se teve um lugar que eu já não aguentava mais estar eram os aeroportos. Alguns eram conexões, outros (a maioria) eram vôos diferentes em companhias diferentes. Ou seja, era obrigado a passar pelo processo "sai-do-avião-pega-bagagem-faz-check-in-de-novo-despacha-bagagem-de-novo-espera-uma-eternidade-pra-embarcar".
Felizmente, a maior parte das pessoas que trabalham nesses lugares são latinos, então são mais suscetíveis a descontrações. Teve uma companhia aérea que quis me cobrar pela mochila adicional que levava além da mala, uma vez que paguei por apenas uma bagagem. Então quando a moça viu meu sobrenome, mostrou pras duas do lado dela e elas olharam pra mim e riram. Parece que o chefe delas também se chama Guimarães, e sabe falar português. Quando me explicaram, eu brinquei de uma forma mais exagerada, dizendo algo do tipo "vocês acharam meu irmão perdido", e continuando com um "perai que eu vou ligar pra minha mãe!". Elas, rindo horrores, ainda me cochicharam dizendo que eu não ia querer aquele mala como irmão, enquanto uma carimbava meu ticket, me mandando seguir direto, sem custo extra. :)
Num pais de americanos cisudos e sem-graça, qualquer um com um pouco mais de jogo de cintura e bom humor consegue milagres. Fora que simpatia não faz mal a ninguém, né?
Então...
Tem coisa melhor que viajar? Não, né? Também acho. O chato é que foi maaaais uma viagem sozinho. Mas beleza, tá valendo. Não vou deixar de ir só porque não encontro ninguem que tope ir também.
A Califórnia é um lugar bem curioso. Não é dos mais bonitos, é extremamente fútil, você não aprende nada em ir pra lá, mas dá pra se divertir um bocado.
Já Miami só tem uma coisa pra fazer: compras. Com os preços mais atraentes dos EUA, devido à taxa de imposto de 6% (NY, que também é um pólo comercial, é de 9%, só pra ter uma comparação), os outlets são tentadores até pra quem não é consumista, como eu.
Tentei postar alguma coisa de lá, como eu fiz da Europa, mas não deu. Na época a minha ex-namorada havia me emprestado o pocket netbook dela, então eu tinha photoshop, navegador, programa de FTP, e tudo o mais que eu preciso pra postar. Como nessa eu não tinha mais essas facilidades à mão, só me resta fazer o registro atrasado mesmo.
Voltando a postar Voltei de viagem, "com a bunda quadrada", como vocês podem deduzir por parte dos boarding pass dos vôos na imagem ao lado. Não, não esqueci do blog, de jeito nenhum. Tenho um monte de coisas pra contar, mas minha máquina ainda me recepcionou com uma formatação indesejada, onde eu perdi MUITA coisa no computador. Felizmente minhas fotos estavam devidamente backupeadas, mas estou aos poucos reinstalando todos os softwares, e um que eu ainda não tenho é o Photoshop 64bits, necessário para passar as fotos pra cá.
Aguardem até o fim de semana que eu espero regularizar tudo, e fazer um monte de posts de uma vez. :)
Ainda tem muito mais aqui.
