Olá.
Bem vindo ao projeto Matheus Day-by-Day. Aqui eu pretendo registrar um pouco da
alegria diária que envolve essa fantástica experiência que é a paternidade.
A intenção é manter uma atualização bastante frequente. Espero que consiga.
Esta não e só uma maneira de trazer ao contato dos parentes e amigos que nem sempre
estão por perto o crescimento do meu filhote, mas também é uma homenagem minha a ele
- uma espécie de diário moderno - onde estou, espero, investindo num futuro onde nós dois
nos sentaremos juntos, daqui a 10 anos, e relembraremos estes bons momentos de nossas vidas.
Espero que curtam este pedacinho do nosso dia a dia do mesmo jeito que eu curto em
dividí-los com vocês.
Um abraço,
papai Gustavo.
Ah, não deixe de conferir as postagens anteriores aqui!
Bala do sol nascente - Matheus, olha só o que o seu padrinho comprou pra você! - Ihhh, que legal!! Ele foi pro Japão? - Não, mas essas balas são de lá!
Ele arranca o pacote da minha mão e sai correndo pro quarto, porque já tinha recomeçado o programa que estava assistindo. Alguns minutos depois ele volta, com o pacote ainda fechado:
- Ô pai... essas balas são de quê? - Prova, cara! - Tá, mas... elas são de quê? - Dá aqui, deixa eu ver.
Depois de alguns segundos tentando descobrir, e mantendo a linha de sempre dar uma resposta pra ele, respondo, fingindo que estou conseguindo ler alguma coisa:
- Ah, tá aqui. Essa é uma bala doce. Pode comer.
Ugh! Foi o que deu pra responder sem correr o risco de errar... :S
Ah, a proposito, a bala é uma delícia!!! Se forem um dia pra lá, podem comer sem medo. ;)
-- Update: a leitora Regina Aga comenta que a bala é de "miruku", ou de leite, e vende nas lojas especializadas no bairro da Liberdade, em SP. :)
Matheus, o consultor
Almoçando com o Matheus num shopping hoje, acabamos escolhendo uma dessas cadeias de comida à base de camarão de cativeiro. O prato do Matheus era com camarões empanados com catupiry. Oito, pra ser mais exato. O primeiro ele comeu amarradão, mas aos poucos fui percebendo que a empolgação foi acabando, até que na metade ele desistiu.
- O que foi, cara? Tá ruim? - Não, é esse catupiry com essa massa, que dá uma entupida. Esse negocio é gostoso em festinha, quando a gente come um só ou dois, mas oito? Quem teve essa idéia? - Ahahaa! Bom, quem teve essa idéia conseguiu fazer você pedir, né? :) - Se eu fosse o dono, ia fazer um prato onde os três primeiros iam ter catupiry, os outros três iam vir sem, e os ultimos dois seriam só o camarão, sem massa nenhuma.
Esclarecendo - Pai, por que o nome é Vista Chinesa? - Hã? - É, porque chinês é esse treco aqui no meio onde a gente tá. A vista é brasileira, não é? A gente não tá vendo a China...
Excelente, filho. Vamos ligar pro prefeito AGORA! ;)
----------- A propósito, finalmente atualizada a sessão de fotos com outras desse dia, aqui.
Na Vista Chinesa
Passeando com o Matheus ontem, resolvi levá-lo na Vista Chinesa. A idéia era, além da vista, mostrar os profissionais que fazem "Down Hill", ou seja, descem de rolimã uma mega ladeira a 60km/h. Mas ele ficou mais empolgado com o visual do que com o esporte. Realmente, o local é muito bonito. Mas o melhor foi a reflexão que ele fez quando percebeu que eu estava filmando:
Nada de asa delta por um bom tempo
Já tem tempo que o Matheus vem falando novamente sobre voar de asa delta. Desde que ele viu umas fotos antigas minhas e da mãe dele voando, enfiou na cabeça que também gostaria de ir e toda hora toca nesse assunto.
Mas será que ele teria coragem mesmo? Será que na hora ele não iria desistir? Decidi descobrir. Fomos até lá aonde o pessoal salta. A idéia seria colocá-lo na rampa, e ver se a coragem continuaria. Falei com a mãe dele que, se ele continuasse firme na idéia, que eu deixaria ele ir. E ela topou. O que foi bom, porque eu iria precisar dela lá também. Não dá tempo de descer de carro todo o percurso antes dele pousar, então tem que ter alguém lá em cima com ele, e alguém lá embaixo esperando ele chegar.
Mas toda a combinação foi inútil. Descobrimos lá que recentemente mudaram as regras, e desde o ano passado a idade mínima passou a ser de 16 anos, porque tem que ter uma declaração de próprio punho de responsabilidade. Ele ficou tããão decepcionado... tadinho.
- É, carinha... daqui a seis anos a gente volta, pode deixar. Ou antes, se mudarem as regras. - Mas falta muito. Quero fazer outra coisa, então. Pai, onde salta de paraquedas? - Menos, filho. Menos.
Bem lembrado
Ainda bem que temos leitores atentos. Lendo o post do dia 22, sobre a matéria do Matheus no Globo, e o resumo que fiz sobre outros momentos na mídia, a leitora Monica Duarte lembrou que a brincadeirinha que eu fiz ao terminar o post, falando sobre o Fantástico, não foi só uma brincadeira, o Matheus já realmente apareceu no programa uma vez.
Imperdoável eu ter me esquecido disso! :P Obrigado, Monica. O link para este episódio está aqui, pra quem quiser conferir. Só discordo de você achar que foi uma aparição mais significativa. :) Sem duvida, o Fantástico tem um alcance muito maior que o jornal, no entanto nessa matéria da Regina Casé o Matheus somente fez uma participação mínima, reforçando um ponto levantado por ela. Já esta no jornal, a página inteira foi sobre ELE. É bem diferente, não?
Blog posto à prova Esse nosso blog não pára de me surpreender. Quanta coisa interessante já aconteceu com a gente por causa desse nosso espaço... e agora acrescentamos mais um ítem inédito para essa memorável lista:
O Colégio Cruzeiro, em sua primeira prova trimestral de avaliação de desempenho para alunos do oitavo ano, usou como tema o nosso MDbD! As professoras Anick Elias e Alice Pareschi usaram parte da reportagem que saiu sobre o Matheus no Globo, e parte de alguns posts recentes, para ajudar a avaliar diversos aspectos da compreensão da matéria. E até o endereço do site estava presente! :)
Ficamos muito orgulhosos e honrados de fazer parte de um assunto tão importante como esse. Obrigado, professoras. Torço para que as notas venham boas, pra ninguém xingar a gente na hora do resultado. :)
Quem tiver curiosidade de ver a prova, pode baixá-la aqui.
Pagando de adulto
Sábado passado foi o aniversário de 1 ano do Eric, filho de um casal de grandes amigos. Convencer o Matheus a ir não foi tão fácil dessa vez. Além da pouca idade do aniversariante, ele não iria conhecer ninguém lá, nem mesmo a irmã do pequeno, que tem uns 7 anos, acredito eu. E como viu que todas as crianças da festa tinham idades inferiores à dele, ele achou "mico" entrar em uma das brincadeiras propostas pelos animadores, uma vez que ele seria o mais velho.
Eu ainda tentei levá-lo para a cama elástica e para os brinquedos, mas ele estava num dia "bicho-do-mato" mesmo, e acabamos ficando na mesa nós dois conversando durante todo o tempo.
Ao longo da festa, foram chegando alguns amigos meus e sentando à nossa mesa, e ele continuava ali, firme e forte. O papo mais longo da noite foi sobre a Disney, onde todos contavam quais os lugares que mais/menos gostou, e ele, empolgado, fazia sua crítica fundamentada a cada um. :)
Quando a mãe apareceu para buscá-lo, o comentário dele foi, orgulhoso:
- Essa foi a primeira festa que eu me comportei como um adulto, mãe! Ficamos só conversando sem brincar!
Ehehee. Meu carinha tá crescendo. :) Mas duvido que se fosse numa casa de festas ele teria ficado ali do meu lado o tempo todo... ;)
------------ Update ------------ Comentário da Samantha no facebook: "Vai se acostumando... daqui a pouco vai ser chopp no Jobi" :D
É agora ou nunca! Cansei de explicar para os meus pais pela bilionésima vez como se usa o DVD player. Aproveitei que não pude trabalhar hoje e coloquei a mão na massa, fazendo esse ajuste no controle deles aí em cima.
O problema é que agora eles querem um desses pro computador... :P