|
|
29.12.04
|
|
13:39
:: |
|
Justiça seja feita
Não é só o Matheus que fala bobagem. Eu estava procurando a pasta Magerost (pastinha de camarão que só se vende na Feira da Providência, ou seja, só posso comê-la uma vez por ano. Altamente recomendável), e mandei essa:
- Alguém viu a minha pomada de camarão?
Ugh! :P
|
|
26.12.04
|
|
23:28
:: |
|
Por pouco
Como todos os anos, deixamos aqui em casa, no pé da árvore de natal, leite e biscoitinho pro Papai Noel, junto com um bilhetinho dizendo que o Matheus está na casa da vovó, que é pra ele levar o presente pra lá.
Lá a coisa foi como esperado. Ele ficou encantado com a bicicleta nova, e com os outros presentes que ganhou. Essa surpresa é mesmo um barato de acompanhar. :)
Voltando pra casa de madrugada, colocamos ele na cama e fomos dormir. Acordo então de manhã cedo, e ligo o computador para transferir as fotos tiradas na noite anterior. Logo depois o Matheus acorda, e ao invés de vir falar comigo, como de costume, me deu bom dia e passou direto por mim. Quando eu percebi que ele estava indo em direção a árvore de natal, bateu o desespero: eu esqueci de esvaziar o copo de leite e dos biscoitos!!!
- Paaaaaaii!! O Papai Noel tomou todo o leitinho!! :D
Ufa, ainda bem que a mamãe lembrou de fazer isso na noite anterior. Ele teria ficado magoado se ele fosse embora sem comer o lanchinho. :)
|
|
24.12.04
|
|
08:27
:: |
|
Depois da foto
- E aí, filho? Gostou de sentar no colo do Papai Noel?
- Gostei. Mas eu não gostei só um pouquinho.
- Por que, carinha?
- Porque a roupa dele pinica...
|
|
|
|
08:15
:: |
|
Feliz Natal!
Amigos, muito obrigado por estarem conosco todo este tempo. Que vocês e suas famílias tenham um natal maravilhoso, e um 2005 ainda melhor que 2004. Feliz natal!
|
|
20.12.04
|
|
01:54
:: |
|
A medalha do Mickey - parte 3
O efeito medalha foi tão impressionante, que prorrogamos a história o máximo possível, deixando a conclusão para... dentro do avião! :)
Quando subimos à bordo, após todos os passageiros se acomodarem, procurei a comissária e contei a ela a história. Deixei a medalha com ela, e pedi que fosse lá na fileira 19 perguntar quem era o Matheus, dizendo em seguida que o Mickey mandou entregar o prêmio para ele. Ela adorou a encenação, e disse que faria isso em breve, após terminar seus afazeres.
Voltei para o meu lugar e lá ficamos fazendo hora, mas já estava com a câmera de video a postos. E quando estava lendo a programação de rádio, percebi que ele estava tristinho.
- O que foi, filho?
- Nada.
- Fala, filho, o que foi? - Eu sabia o que era, claro.
- A medalha... não ganhei... - ele falou com beicinho e tudo, tadinho. E eu tenso com comissária que não chegava!
Até que ela, finalmente, apareceu. E aproveitou pra fazer uma interpretação adicional. Perguntou próximo a nossa fileira quem se chamava Matheus, mas falando alto pra gente escutar. O Matheus logo espichou a cabeça pra ver o que era, então a moça chegou até nós:
- Estou procurando alguém chamado Matheus. É algum de vocês?
Eheheehehe, ele nem conseguiu responder! Deu um olhar esbugalhado pra Camille pra ela dizer que era ele. Então a comissária continuou:
- Olha, o Mickey pediu pra eu entregar uma coisa pra você. - e deu a tão esperada medalha pra ele.
Vocês conseguem imaginar o que foi isso pra ele? Não é exagero dizer que foi um dos momentos mais emocionantes da nossa vida em família. Só o olhar do Matheus naquele momento, com a medalha nas mãos, já valeu a viagem. Os olhos da mamãe se encheram d'água na hora. E ele ficou repetindo por um tempão "eu ganhei, eu ganhei a medalha, eu ganhei...".
Vejam a sequencia da entrega aqui, fechando com um Grand Finale essa nossa inesquecível aventura.
|
|
19.12.04
|
|
23:30
:: |
|
A medalha do Mickey - parte 2
Enquanto estivemos na Disney, o Matheus realmente surpreendeu. A gente não tinha idéia que a medalha seria um objeto tão importante pra ele. Qualquer ensaio de malcriação mandávamos logo um "Ih, Matheus, olha os amigos do Mickey ali perto!". Ele parava na hora!
Entenda "amigos do Mickey" por qualquer adulto com chapéu do Mickey ou qualquer outro adereço da Disney. Ou seja, quase todo mundo. :) Era quase uma maldade deixá-lo pensando estar constantemente vigiado, mas ele estava tão bonzinho que deixamos assim mesmo. :)
Então fomos incrementando a história aos poucos. Ao final de cada parque, ele perguntava se tinha ficado bonzinho, nós dizíamos que ele certamente tinha ganho uma "estrelinha". As crianças que estivessem fora da lista-negra seriam comparadas pela quantidade de estrelinhas. Quem tivesse mais, ganhava a medalha. E toda hora ele perguntava com quantas estrelinhas ele já estava.
E, quanto mais ansioso ele ficava com a chegada do final da viagem, mais angustiado nós ficávamos, porque eu não conseguia encontrar em lugar algum o diabo dessa medalha.
Até que o último parque chegou, e nós não encontramos. Eu então precisei improvisar: comprei um íma de metal bem bonito e um chaveiro de couro, pra poder gravar o nome do Matheus. O resultado ficou esse aqui. Colocamos um por trás do outro, e o resultado ficou bem bonito, por incrível que pareça.
|
|
18.12.04
|
|
20:06
:: |
|
A medalha do Mickey - parte 1
Fechando a viagem com chave de ouro, é hora de contar nosso momento preferido - a entrega da medalha do Mickey.
Explico: uma preocupação que nós tínhamos, antes de viajar, era justamente sobre o comportamento do Matheus. Ele, como qualquer outra criança, tem lá seus momentos de malcriação, de saco cheio, etc. Mas uma coisa é fazer isso no Barrashopping (que é só voltar pra nossa casa, a breves 8 minutos de carro), outra é no Magic Kingdom.
Então a Camille lembrou que o professor dela comprou uma medalha do Mickey para o filho dele, com seu nome gravado e tudo. Maravilha, era só o que a gente precisava para segurar a onda do Matheus. Fizemos então o seguinte:
Contamos a ele, dias antes de viajar, que o Mickey e seus amigos anotavam o nome de todas as crianças que faziam malcriação nos parques. Então, no final da viagem, a criança mais boazinha de todas ganhava a medalha do Mickey. Claro que ele ficou hiper eufórico, mas, quanto mais perto o dia da viagem chegava, mais ele ficava preocupado com isso, porque ele sabe que é teimoso de vez em quando. E eu ainda botava pilha:
- Filho, você não vai ficar chateado de não ganhar a medalha, né?
- Por que?
- Porque você sabe que faz bobagem às vezes. Eu só não quero que você fique triste, tá?
- Não, é só você ficar bem bonzinho que você vai ganhar, viu, filho? - mamãe entrou logo na conversa, porque não gosta que eu use psicologia reversa.
- Vou ficar bem bonzinho sim!
Mas foi só esperar um pouco, que lá veio ele de novo:
- Pai, mãe, o que é que o segundo mais bonzinho ganha?
:)
|
|
15.12.04
|
|
23:36
:: |
|
Tantos lugares, tão pouco tempo
Após um café da manhã caprichado, a titia Pri e o tio Rodrigo fizeram um tour conosco só por lugares legais. O mais aguardado pelo Matheus foi esse mini-parque aquático ao lado. Ele ficou tão à vontade, que ficou sozinho brincando ali por horas. Eu via até gente falando com ele, que não ficou nem um pouco intimidado. Acho até que pensaram que ele estava entendendo. :)
Fomos também num forte de madeira, que lembrava bastante o forte-apache do Playmobil. O lugar era enorme, cheio de entradas, saidas, buracos, cordas, etc. E, mesmo sendo de graça, todo o parque estava em excelentes condições.
E falando em parque, fomos em um que eu nem sabia que existia: o Mundo das Borboletas.
Hã, como é que é? Mundo das Borboletas?
Sim, Mundo das Borboletas
Imaginem um lugar repleto desses insetos, onde você não consegue conversar alguns minutos sem que alguma pouse em você? Assim é o Mundo das Borboletas, um lugar belíssimo onde vivem centenas de espécies diferentes de borboletas e outros bichos silvestres.
Vejam essas fotos: na entrada, Matheus sentindo nervoso com uma delas na cabeça, no ombro da mamãe, e agora no detalhe, papai com uma espécie de papagaio nas mãos, uma bela foto de uma borboleta, aqui mais uma, e pra terminar, nós três nessa foto que a titia Pri tirou.
Dá pra imaginar a quantidade de fotos que tiramos aí, né? :)
|
|
14.12.04
|
|
23:34
:: |
|
De volta à Miami
Finalzinho da viagem, hora de ficar um pouquinho com a titia Pri e o tio Rodrigo, em Miami. A foto ao lado mostra a bela casa deles num condomínio também super aconchegante. Como a mão de obra para serviços gerais lá é caríssima, e tudo se vende semi-pronto para você mesmo fazer as coisas, foram eles quem pintaram a parede, rodapé, montaram alguns móveis, etc. O resultado ficou excelente.
Essa é uma parte da viagem que eu adoro, a parte de viver como os moradores locais. Acabaram-se os parques, os hotéis, a bajulação. Sobrou-se a realidade. Hora de ir ao supermercado, de ir à praia (que fomos tão rápido que mal pudemos aproveitar a morníssima água do mar), e principalmente, de ir ao shopping. Os anfitriões ainda nos levaram a ótimos passeios em lugares semi-públicos ou não muito divulgados.
Amanhã eu mostro alguns desses lugares, e depois falaremos da volta ao Brasil.
|
|
12.12.04
|
|
01:16
:: |
|
Arbusto de natal
Antes de fechar a sessão de posts da viagem, pausa para o registro da montagem da árvore de natal.
Quando o Matheus começou a crescer, o natal voltou a se tornar uma data alegre pra mim. Então, há uns três anos, compramos uma árvore bem grande, cheia de enfeites. No primeiro ano foi muito legal montá-la, para ver como ficava. No segundo também comecei empolgado, mas logo lembrei do trabalho enorme que se tem para montá-la. Este ano eu estava desanimadão pra começar. E com as insistências do Matheus, prometi a ele que no final de semana eu faria isso.
E como promessa é promessa, hoje foi o grande dia. Fui às profundezas do armário procurar a bagulhada toda, e percebi que a minha coleção de aranhas - a qual eu nem sabia que existia - vai muito bem obrigado. Inclusive, encontrei até mesmo os cookies do Papai Noel que fizemos no ano passado! Quem será que guardou isso? Só faltou achar o copo de leite por ali também.
Bom, logo no início, tive uma idéia brilhante:
- Mamãe! Já sei! Este ano faremos diferente, teremos dessa vez um "arbusto" de natal!! Não é legal?
E, após o olhar dela de "deixa-de-ser-preguiçoso-e-termina-de-uma-vez-essa-árvore", voltei ao batente. Horas depois ela estava finalmente pronta, e bonita, como sempre. Pena que as luzinhas não funcionam mais, mas amanhã eu compro novas.
Engraçado foi o Matheus, fuçando na caixa de enfeites, me perguntando sobre a meia de natal:
- É a meia do Papai Noel, cara.
Foi só dar as costas, e veja o que ele aprontou...
Detalhe que o enfeite tem uns 10 centímetros de tamanho, no máximo. :)
|
|
9.12.04
|
|
19:01
:: |
|
Kit atração radical
Se você nunca foi à Disney, é fácil te explicar como são as atrações mais famosas e radicais. Não vale para as montanhas russas, claro.
A história é sempre a mesma: um pequeno grupo o qual você faz parte vai assistir a uma demonstração de algo novo, quase sempre apresentado por um cara (ou uma coisa) metido a engraçadinho.
Subitamente, algo dá errado, causando angústica ao agora não tão mais engraçadinho apresentador. O som aumenta bastante e você se mexe bruscamente com o desenrolar da ação. Para as atrações inauguradas já neste milênio, você pode também ser respingado de água, tocado rapidamente por alguma coisa, ou mesmo receber um vento forte direcionado.
Então a situação é controlada e tudo volta ao normal. Mas o apresentador diz que você foi imprescindível para que o problema se resolvesse, mesmo quando tudo o que você fez foi ficar de olhos fechados, cabeça baixa, e rezando para coisa toda acabar logo.
Pronto, agora você já sabe como são 95% dos simuladores, brinquedos de monstros, e passeios em lugar selvagem.
Mas, se você não passar por eles, a Disney vai ter muito menos graça.
|
|
6.12.04
|
|
19:45
:: |
|
Sem geladeira, microondas... e banheiro
Preparativos finais para deixar o hotel em Orlando, e para passar o restante dos dias na casa da titia Pri, em Miami. No finalzinho da viagem, o quarto de hotel já estava no limite da bagunça. No inicio a gente mantinha bem arrumadinho, mas os dias foram passando, a quantidade de compras foi aumentando, e com isso também as brincadeiras do Matheus pelo quarto com os presentinhos novos. E como eu, sempre que podia, pegava algum manual pra ler, a mamãe acabou se convencendo de que o esforço já não valia tanto a pena com a proximidade do dia da partida, e parou de reclamar com a gente. :)
No dia seguinte, véspera do check-out, os planos eram curtir o penultimo parque, voltar pro hotel, arrumar tudo, sair cedinho com as malas no carro, ir no ultimo parque e pegar a estrada direto, e percorrer uma distância aproximadamente entre Rio e SP. Sim, eu sei, parece cansativo, e é. Mas naquela altura eu já estava me acostumando ao cansaço, e nem sentia mais tanto.
Pois bem, todo mundo se arrumando, e o Matheus resolve ver o que acontece se pressionar o botão de tranca da maçaneta enquanto a porta está aberta, e empurrá-la para fechar, em seguida. Pronto, o banheiro estava trancado por dentro sem ninguém lá.
Engraçado aí é analisar a divergência de preocupações da família. Eu estava bolado em como conseguiria pedir ajuda pra abrir a porta, uma vez que estavamos propositalmente sem assistência alguma, então teria que falar com algum peão lá pra me ajudar. O Matheus queria o Puff de pelúcia que ficou lá dentro. E a mamãe estava preocupada porque teria que arrumar o quarto todo pra quando a ajuda chegasse. :)
Mas foi justo ela quem percebeu que havia um furinho no topo da maçaneta, era só achar algo fino e firme para tentar girar o mecanismo. Pronto, já era o meu garfo.
Ah, quem precisa de talher com tanta lanchonete por perto?
|
|
2.12.04
|
|
13:26
:: |
|
Criança não pode. E agora?
Muita gente nos pergunta como fizemos para ir nas atrações mais radicais com o Matheus junto. Felizmente os parques já prevêem essa situação, onde um casal viaja com crianças pequenas, mas quer aproveitar as atrações radicais também, e oferecem algumas facilidades. Então tinhamos três formas de se fazer isso:
- Um espera do lado de fora com a criança, e o outro vai pra atração. Essa é a mais óbvia, mas enfrentar duplamente uma fila grande não rola. Só usávamos em casos onde não havia fila ou ela era bastante pequena.
- Ponto de espera na atração. Íamos todos juntos, e quando chegava a hora H, ia somente um, o outro ficava com o Matheus aguardando. Ao final trocávamos de lugar pro outro poder ir. Na maioria dos brinquedos existe um lugarzinho de espera, geralmente próximo a um bebedouro. Na da montanha-russa do Hulk, por exemplo, era uma salinha com sofá, TV e até lugar para trocar fralda de criança. Só faltou servirem cafezinho pra gente. :)
- FastPass (Disney) ou ExpressPass (Universal). Boa invenção. Já tinha visto o início dela em 2001, mas não lembro se a coisa não estava muito bem esquematizada, ou se fui eu que não entendi como funcionava, o fato é que eu não cheguei a aproveitar. Dessa vez, talvez por estar automatizada, ficou bem mais fácil. O FastPass é um passe com retorno programado onde você volta no horário especificado e enfrenta uma fila infinitamente menor. Tipo assim, 1 hora na fila normal era mais ou menos 5-10 minutos na fila FastPass.
Ou seja, a atração que você quer está com uma fila muito grande. Então você olha para o painel FastPass e confere se o horário de retorno te agrada. Se sim, você vai a uma espécie de caixa eletrônico, e usa seu ingresso nele, que é devolvido junto com o passe. O prazo de retorno estava sendo de mais ou menos 2 a 3 horas depois. Neste período você não consegue pegar nenhum outro FastPass (senão seria fácil demais, era só dar uma volta no parque todo colecionando os passes, e outra curtindo os brinquedos sem fila). Na prática, dava pra gerenciar o tempo assim: uma ou duas atrações sem o passe, e uma com.
Veja essa montagem sobre o processo. Fica mais fácil entender. E de quebra, ao lado, mais um jeito da Disney ganhar dinheiro em cima de uma coisa gratuita. :)
|
|
Não, não acabou!
Ainda tem muito mais aqui.
|
|